terça-feira, 25 de agosto de 2009
Somos fortes até que algo aconteça...
Parece óbvio esse título, mas é bem assim que estou me sentindo, até ontem achava que nada e ninguém poderia abalar minhas estruturas, me sentia a mulher mais forte e bem preparada do mundo. Olha só que aconteceu comigo, decide poupar uma grana, então quis pintar eu mesma minhas madeixas, só o que acontece é que eu tento me superar a cada dia e melhorar minhas habilidades com as mãos, porém isso nem sempre é possível. Então estava eu ontem pintando os cabelos, quando der repente caio no meu olho esquerdo um pouco da tinta que usava e por alguns minutos parecia o "Capitão Gancho" aquele do desenho do Peter Pan, só consegui enxergar com um olho. Resumindo a história estou com o olho vermelho, ardendo e com uma gaze humedecida de soro em um olho só, e pior de tudo que hoje irei para a faculdade de noite usando um óculos escuro, pois não sei o que é pior, mostrar a gaze ou os óculos de noite. Literalmente falando o barato as vezes acaba saindo bem caro.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
"O Iluminismo representa a saída dos seres humanos de uma tutelagem que estes mesmos se impuseram a si. Tutelados são aqueles que se encontram incapazes de fazer uso da própria razão independentemente da direção de outrem. É-se culpado da própria tutelagem quando esta resulta não de uma deficiência do entendimento mas da falta de resolução e coragem para se fazer uso do entendimento independentemente da direção de outrem. Sapere aude! Tem coragem para fazer uso da tua própria razão! - esse é o lema do Iluminismo"
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Immanuel Kant
kafka e Beckett previram o futuro "Buscamos uma harmonia que nunca mais virá"
A ideia de “totalidade” que animou a “razão humana” por milênios acaba de falecer. Acabou de morrer com o socialismo fracassado. O homem pensa como um organismo, deseja que a vida seja um corpo funcional como o nosso. Tudo aspirava a ser “um”. Toda razão sempre aspirou à totalidade.
Agora só há fragmentos. Os pensadores ainda fingem gostar do fragmentário, do caótico, do incontrolável. Mentira. Cada fragmento se reerige em totalidade. De onde falamos, quando pedimos o Bem? Falamos de uma “harmonia perdida”, como se ela fosse ainda possível, ou tivesse algum dia existido.
Só a ficção previu a ilógica do mundo atual. Kafka e Beckett previram o mundo de hoje muito mais claramente que os cientistas políticos. Disseram para Brecht: “Kafka foi o primeiro autor bolchevista”. Brecht observou: “E eu sou o último escritor católico”.
Por que praticar o Bem se ele não é mais possível? O Mal virou uma necessidade social. Não dá mais para viver sem praticar o Mal. Não dá para estragar a nossa felicidade cada vez que olhamos para crianças famintas. O Mal é um mecanismo de defesa. O Mal é sempre o ‘outro’. Nunca somos ‘nós’. Hitler nos absolveu a todos. Stálin nos fez santos.
Achamos que a “tarefa democrática” seria um subproduto do capitalismo, como se ele almejasse a diferença, a contemplação das diversidades. Doce ilusão achar que o capitalismo almeja o heterogêneo. Vejam a obviedade da crise financeira, gerada pelos velhos vícios da voracidade e do egoísmo. Sempre houve um grande “auê” com as injustiças da ditadura. Mas, e o Mal dos democratas? Estamos na era do erro inextricável. Do crime “sem criminosos”.
Nem Bem nem Mal. São as coisas que estão controlando os homens. É o CO2 que controla os governos e não o contrário. As coisas tomaram o poder. Cito Heiner Muller: “A máquina odeia o homem, pois para todo sistema de ordem ele apresenta um fator de perturbação. O homem faz sujeiras, não funciona direito. Logo, é preciso que ele se vá, o capitalismo deseja a perfeição do sistema estrutural da máquina”.
Os fiascos de hoje são defeitos de fabricação. Ou o lixo que o lixo do capitalismo gera. A gripe suína nasce de onde? Deste grande pesadelo poluído e sem controle. No Brasil, muitas catástrofes são “fora do lugar”. A evolução técnica convive com o ambiente de miséria e dá no “malfunctioning”. Explodem pela soma de novas tecnologias com o excesso de atraso: traficantes no morro com supermetralhadoras. Todos sabíamos que a bolha poderia explodir. Explodiu. Esse malogro traz uma nova era? Terrível ou não, alguma verdade vem aí. Que nova verdade será essa? A prudência, a parcimônia?
Nossa catástrofe maior é a impotência política. Há também o naufrágio da insensibilidade crescente diante do horror. Os fatos estão além da piedade. Há o tédio crescente pela catástrofe, quando a alma vira uma grande pele de rinoceronte.
Mas, há ainda um grande amor brasileiro pelo fracasso, pela falência de propósitos. Quando o fracasso acontece, é um alívio. A fracasso é bom porque nos tira a ansiedade da luta. Já perdemos, para que lutar?
O Mal do Brasil não está no assassino serial, está nos pequenos psicopatas que nos roem a vida. O Mal do Brasil não está na infinda crueza da burguesia nordestina (pior que a do Sul e Sudeste), está muito mais no seu riso, na sua cordialidade. O Mal não está na máfia das passagens aéreas no Congresso, nas roubalheiras, mas nos simpáticos jaquetões dos nossos parlamentares, em suas gargalhadas soltas.
Ao denunciar o Mal, vivemos dele. Vivemos da denúncia e com ela lucramos. Eu lucro sendo um cara “legal” que denuncia o Mal e, assim, escapo da fome, comendo a comida de quem lamento.
Como quase nada acontece no Brasil, a não ser o desatino, o erro da tentativa, o tiro pela culatra, a incompetência arrogante, quando um desastre ou escândalo acontecem, a plateia fica calma. Nossa vida fica mais real e podemos então, aliviados, botar a culpa em alguém.
E dizemos: “Viram? Nada dá certo aqui. A culpa é deles…” Eles quem? Há uma tradição de que nossa vida é um conto-do-vigário em que caímos. Somos sempre vítimas de alguém. Nunca somos nós mesmos. Ninguém se sente vigarista. Há os fiascos em preparação, como as reformas do Estado que o Congresso não deixa fazer, há as catástrofes da lentidão dos processos jurídicos, há os eternos denunciadores do fim, fotógrafos, escritores, jornalistas (eu?), gente que denuncia o mal do mundo para o mundo, denúncias que são um pleonasmo maldito para nada.
A vitória é burguesa. “Seja marginal, seja herói”. O fracasso é legal, a vitória é careta. A vitória dá culpa, o fracasso é um alívio.
A crise, a catástrofe, o bode-preto têm um sabor de “revolução”. É como se a explosão “revelasse” algo, uma tempestade de merda purificadora. Além disso, para os carbonários, depois de tudo arrasado, a pureza renasceria do zero.
O Brasil é visto como um grande “bode” sem solução – paraíso da esquerda pessimista, dos militantes imaginários. Quem quiser positividade é traidor. A Academia cultiva o “insolúvel” como uma flor. Quanto mais improvável um objetivo, mais “nobre” continuar tentando. O masoquista se obstina com fé no impossível.
A falência nos enobrece. O culto português à impossibilidade é famoso. Numa sociedade patrimonialista como Portugal do século 16, onde só o Estado-Rei valia, a sociedade era uma massa sem vida. Suas derrotas eram vistas com bons olhos, pois legitimavam a dependência ao Rei. Fomos educados para a desgraça. Até hoje somos assim, só nos resta xingar e desejar o mal do País.
Vejam como o Brasil se animou com a crise atual. Assim como o atraso sempre foi uma escolha consciente no século 19, o abismo para nós é um desejo secreto. Há a esperança de que no fundo do caos surja uma solução divina.
“Qual a solução para o Brasil ?”, perguntamos. Mas, a própria idéia de “solução” é um culto ao fracasso. Não nos ocorre que a vida seja um processo, vicioso ou virtuoso, e que só a morte é solução. Para o Bem ou para o Mal.
Agora só há fragmentos. Os pensadores ainda fingem gostar do fragmentário, do caótico, do incontrolável. Mentira. Cada fragmento se reerige em totalidade. De onde falamos, quando pedimos o Bem? Falamos de uma “harmonia perdida”, como se ela fosse ainda possível, ou tivesse algum dia existido.
Só a ficção previu a ilógica do mundo atual. Kafka e Beckett previram o mundo de hoje muito mais claramente que os cientistas políticos. Disseram para Brecht: “Kafka foi o primeiro autor bolchevista”. Brecht observou: “E eu sou o último escritor católico”.
Por que praticar o Bem se ele não é mais possível? O Mal virou uma necessidade social. Não dá mais para viver sem praticar o Mal. Não dá para estragar a nossa felicidade cada vez que olhamos para crianças famintas. O Mal é um mecanismo de defesa. O Mal é sempre o ‘outro’. Nunca somos ‘nós’. Hitler nos absolveu a todos. Stálin nos fez santos.
Achamos que a “tarefa democrática” seria um subproduto do capitalismo, como se ele almejasse a diferença, a contemplação das diversidades. Doce ilusão achar que o capitalismo almeja o heterogêneo. Vejam a obviedade da crise financeira, gerada pelos velhos vícios da voracidade e do egoísmo. Sempre houve um grande “auê” com as injustiças da ditadura. Mas, e o Mal dos democratas? Estamos na era do erro inextricável. Do crime “sem criminosos”.
Nem Bem nem Mal. São as coisas que estão controlando os homens. É o CO2 que controla os governos e não o contrário. As coisas tomaram o poder. Cito Heiner Muller: “A máquina odeia o homem, pois para todo sistema de ordem ele apresenta um fator de perturbação. O homem faz sujeiras, não funciona direito. Logo, é preciso que ele se vá, o capitalismo deseja a perfeição do sistema estrutural da máquina”.
Os fiascos de hoje são defeitos de fabricação. Ou o lixo que o lixo do capitalismo gera. A gripe suína nasce de onde? Deste grande pesadelo poluído e sem controle. No Brasil, muitas catástrofes são “fora do lugar”. A evolução técnica convive com o ambiente de miséria e dá no “malfunctioning”. Explodem pela soma de novas tecnologias com o excesso de atraso: traficantes no morro com supermetralhadoras. Todos sabíamos que a bolha poderia explodir. Explodiu. Esse malogro traz uma nova era? Terrível ou não, alguma verdade vem aí. Que nova verdade será essa? A prudência, a parcimônia?
Nossa catástrofe maior é a impotência política. Há também o naufrágio da insensibilidade crescente diante do horror. Os fatos estão além da piedade. Há o tédio crescente pela catástrofe, quando a alma vira uma grande pele de rinoceronte.
Mas, há ainda um grande amor brasileiro pelo fracasso, pela falência de propósitos. Quando o fracasso acontece, é um alívio. A fracasso é bom porque nos tira a ansiedade da luta. Já perdemos, para que lutar?
O Mal do Brasil não está no assassino serial, está nos pequenos psicopatas que nos roem a vida. O Mal do Brasil não está na infinda crueza da burguesia nordestina (pior que a do Sul e Sudeste), está muito mais no seu riso, na sua cordialidade. O Mal não está na máfia das passagens aéreas no Congresso, nas roubalheiras, mas nos simpáticos jaquetões dos nossos parlamentares, em suas gargalhadas soltas.
Ao denunciar o Mal, vivemos dele. Vivemos da denúncia e com ela lucramos. Eu lucro sendo um cara “legal” que denuncia o Mal e, assim, escapo da fome, comendo a comida de quem lamento.
Como quase nada acontece no Brasil, a não ser o desatino, o erro da tentativa, o tiro pela culatra, a incompetência arrogante, quando um desastre ou escândalo acontecem, a plateia fica calma. Nossa vida fica mais real e podemos então, aliviados, botar a culpa em alguém.
E dizemos: “Viram? Nada dá certo aqui. A culpa é deles…” Eles quem? Há uma tradição de que nossa vida é um conto-do-vigário em que caímos. Somos sempre vítimas de alguém. Nunca somos nós mesmos. Ninguém se sente vigarista. Há os fiascos em preparação, como as reformas do Estado que o Congresso não deixa fazer, há as catástrofes da lentidão dos processos jurídicos, há os eternos denunciadores do fim, fotógrafos, escritores, jornalistas (eu?), gente que denuncia o mal do mundo para o mundo, denúncias que são um pleonasmo maldito para nada.
A vitória é burguesa. “Seja marginal, seja herói”. O fracasso é legal, a vitória é careta. A vitória dá culpa, o fracasso é um alívio.
A crise, a catástrofe, o bode-preto têm um sabor de “revolução”. É como se a explosão “revelasse” algo, uma tempestade de merda purificadora. Além disso, para os carbonários, depois de tudo arrasado, a pureza renasceria do zero.
O Brasil é visto como um grande “bode” sem solução – paraíso da esquerda pessimista, dos militantes imaginários. Quem quiser positividade é traidor. A Academia cultiva o “insolúvel” como uma flor. Quanto mais improvável um objetivo, mais “nobre” continuar tentando. O masoquista se obstina com fé no impossível.
A falência nos enobrece. O culto português à impossibilidade é famoso. Numa sociedade patrimonialista como Portugal do século 16, onde só o Estado-Rei valia, a sociedade era uma massa sem vida. Suas derrotas eram vistas com bons olhos, pois legitimavam a dependência ao Rei. Fomos educados para a desgraça. Até hoje somos assim, só nos resta xingar e desejar o mal do País.
Vejam como o Brasil se animou com a crise atual. Assim como o atraso sempre foi uma escolha consciente no século 19, o abismo para nós é um desejo secreto. Há a esperança de que no fundo do caos surja uma solução divina.
“Qual a solução para o Brasil ?”, perguntamos. Mas, a própria idéia de “solução” é um culto ao fracasso. Não nos ocorre que a vida seja um processo, vicioso ou virtuoso, e que só a morte é solução. Para o Bem ou para o Mal.
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Arnaldo Jabor
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Como eu "EXAGERADO"

Amor da minha vida
Daqui até a eternidade
Nossos destinos foram traçados
Na maternidade
Paixão cruel, desenfreada
Te trago mil rosas roubadas
Pra desculpar minhas mentiras
Minhas mancadas
Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado
Eu nunca mais vou respirar
Se você não me notar
Eu posso até morrer de fome
Se você não me amar
Por você eu largo tudo
Vou mendigar, roubar, matar
Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais
Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado
Que por você eu largo tudo
Carreira, dinheiro, canudo
Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais
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Queridíssimo amigo Cazuza
OURO PARA A ITÁLIA, PRATA PARA PORTUGAL E BRONZE PARA A ESLOVÁQUIA NA ÁREA DE CYBER DO YOUNG LIONS


Os vencedores da Young Lions Cyber Competition foram anunciados nesta quarta-feira, 24 de junho, por Lars Bastholm, chief digital creative officer da Ogilvy da América do Norte. No total, 30 times de todo o mundo criaram peças a partir do briefing fornecido pelo Globan Humanitarian Forum (GHF).
O troféu de Ouro foi outorgado à Itália, por trabalho realizado por Antonio di Battista, redator da Saatchi & Saatchi, e Massimiliano Biblo, diretor de arte da Leo Burnett.
O troféu de Prata foi conquistado pela dupla Zelia Maria de Sousa (redação) e Federico Garcia Bosch (direção de arte), ambos da Leo Burnett Portugal.
Uma dupla da Eslováquia, formada pelo redator Michal Pastier, da Istropolitana Ogilvy, e pelo designer Roman Klco, da SMEonline, também festejaram vitória, retornando ao seu país de origem com o troféu de Bronze.
A cerimônia de entrega do prêmio foi realizada nesta quarta-feira, 24 de junho, às 19:30, no Palais des Festivals.
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Ana Ferrareze
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Nada como um dia após o outro...
Taí ó paciencia algo que as vezes me falta, são muitos os momentos que me sinto como uma panela de pressão em processo de ebulição pronta para explodir bem em cima das pessoas que me tiram do sério. Sei como me faz mal sentir os nervos a flor da pele e principalmente quando sei que são por motivos que fogem do meu controle. De uns dias para cá estou tentando ser uma pessoa melhor, mais calma, paciente, tolerante e principalmente quero agregar a minha pessoa uma nova postura, quero "aceitar as pessoas do jeito que são" uma missão muito difícel, mas que farei um esforço para conseguir.
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